“Além dos casos de doença, ordenar o cancelamento de todas as licenças para que haja pessoal suficiente permanentemente disponível em todas as estruturas policiais”, lê a correspondência enviada pelo Elbé ao inspetor geral e aos diretores de departamento.
A data, que marca o 36º aniversário da queda da ditadura de Jean Claude Duvalier, marca o fim do mandato do presidente assassinado Jovenel Moïse, e para alguns setores também o governo do atual primeiro-ministro, Ariel Henry.
De fato, quase mil plataformas sócio-políticas signatárias do Acordo de Montana estão incentivando a instalação de uma nova administração, neste caso do economista Fritz Jean e do ex-senador Steven Benoit, como presidente e primeiro-ministro, respectivamente.
Estas organizações realizaram uma eleição no domingo passado e argumentam que sua proposta de um governo interino é a melhor solução para o país.
O atual primeiro ministro, Ariel Henry, difere desta leitura e recentemente reiterou que sua administração não terminará em 7 de fevereiro, e o próximo presidente será eleito em uma eleição geral.
Vários setores anunciaram que irão às ruas na próxima segunda-feira para exigir a demissão de Henry, que até agora tem o apoio da comunidade internacional, e para exigir a instalação do proposto Acordo de Montana.
Henry chegou ao poder logo após o assassinato do Presidente Jovenel Moïse, com o compromisso de investigar o assassinato, chegar a um consenso nacional, pacificar o país e realizar eleições, mas quase sete meses depois ele tem lutado para cumprir suas promessas.
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