“Eles estão tentando alterar o menos possível o humor das pessoas que irão votar” naquela data para Sim ou Não para revogar 135 artigos da Lei de Urgência (LUC), disse ele com relação a um aumento controverso decretado pelo Poder Executivo há alguns dias.
Apontou que os aumentos de quatro a seis por cento em um litro de gasolina e diesel, após quatro meses de preços congelados, não está sequer associado ao mecanismo da Unidade Reguladora de Serviços de Energia e Água, e é “apenas metade por cálculo político”.
“De qualquer ponto de vista, é uma decisão negativa: viola promessas eleitorais, viola a transparência, prejudica o povo e a produção”, disse ele.
Quanto ao futuro, o senador salientou que o governo aguardará a aprovação do referendo antes de introduzir mais aumentos, e é ainda mais claro se o No vote ganhar.
Bergara explicou ao jornal La R que o objetivo da força de oposição é divulgar informações sobre a importância de a população internalizar os principais aspectos dos 135 artigos que estão sendo contestados.
Advertiu que há muita desinformação sobre as coisas na LUC que não estão sendo contestadas ou interpretações de que esta legislação “teve efeitos milagrosos quando na verdade não teve”.
Nesse sentido, criticou o secretário da presidência, Álvaro Delgado, por basear a campanha oficial do Não em artigos indiscutíveis, com argumentos falaciosos sobre o impacto do LUC, por exemplo, em termos de segurança.
“Compartilho que a campanha deve ser honesta, que deve ser divulgada corretamente sem recorrer a informações falsas para obter ganhos políticos”, acrescentou.
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