O Presidente da República, João Lourenço, recebeu informações sobre o andamento do projeto durante uma audiência concedida nesta capital ao alto executivo da empresa Dubai Ports World (DP World), Sultão Ahmed Bin Sulayen.
Em declarações à imprensa, o empresário indicou que a iniciativa deveria aumentar a competitividade do setor de cargas e logística de acordo com as necessidades do mercado nacional e do comércio exterior.
O valor financeiro dos investimentos dependerá da localização e do tipo de infraestrutura que o país finalmente decidir construir, explicou o representante da DP World, especializada em logística de cargas, operações portuárias, terminais marítimos e zonas de livre comércio.
Na esfera econômica, também nas notícias desta semana estava a economia de cerca de 100 milhões de dólares em açúcar e etanol importados em 2021.
Isto foi possível graças à fabricação doméstica de 120.000 toneladas do adoçante e 18.000 metros cúbicos de biocombustível, anunciou o diretor de planejamento da Empresa de Bioenergia de Angola (Biocom), Elton Machado.
Segundo ele, a economia relativa do ano passado representou um aumento de 20% em relação ao saldo de 2020, refletindo a estratégia do governo de diversificar a economia nacional e substituir as compras externas.
Atualmente, Angola consome mais de 300.000 toneladas de açúcar por ano e a Biocom contribui com 40 por cento desse total, disse Machado, destacando o objetivo de elevar a proporção para 50 por cento até 2022.
A projeção da entidade para 2025 é de contribuir com cerca de 250.000 toneladas de açúcar por ano, disse ele.
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