No dia anterior, aconteceu uma noite cultural política com a participação de artistas, jovens e crianças, no território de Yaguajay, na província central de Sancti Spíritus, onde o herói e revolucionário travou seu último combate vitorioso para acabar com a tirania de Fulgencio Batista (1901-1973).
Entre as iniciativas, destacam-se a premiação dos vencedores do concurso “Yo pinto a Camilo” e o plantio de palmeiras (árvore nacional) no Conjunto Histórico Camilo Cienfuegos, que é composto por um museu nacional, o mausoléu e a Praça da Revolução.
A sessão de hoje será também propícia à assinatura de acordos entre este centro – que já tinha sido alvo de um processo de restauração antes da data – e outras entidades e instituições do território.
Os membros da União de Jovens Comunistas (UJC) da província de Sancti Spiritus também evocarão sua figura histórica, em uma escola que leva seu nome, com a apresentação da Companhia de Teatro Infantil Abrakadabra.
Por outro lado, terá lugar o lançamento da convocatória para um colóquio sobre a sua vida e obra, e a inauguração de instalações com impacto social na comunidade de Venegas, um dos territórios libertados pelo também reconhecido como Herói de Yaguajay.
Camilo Cienfuegos esteve ligado ao processo revolucionário cubano desde jovem, foi membro expedicionário do Iate Granma, comandante do Exército Rebelde e amigo próximo do guerrilheiro cubano-argentino Ernesto Che Guevara.
Ocupou o cargo de chefe do Estado-Maior do Exército Rebelde após o triunfo da Revolução Cubana, responsabilidade sob a qual teve que se encarregar da prisão de Hubert Matos, após uma tentativa de levante em Camagüey.
O avião em que viajava de volta a Havana em 28 de outubro de 1959 desapareceu em meio a uma tempestade, o que implicou que fossem organizados dias de intensa busca. Diante de sua perda física, o líder histórico, Fidel Castro, disse: “Homens como Camilo Cienfuegos surgiram do povo e viveram para o povo”.
Referindo-se a ele, por sua vez, o general do Exército Raúl Castro acrescentou: “Camilo Cienfuegos não foi o herói de Yaguajay. Foi o herói de todos os lugares por onde passou”.
É por isso que todos os anos o povo cubano, e em particular as crianças, jogam flores no mar e nos rios como homenagem à sua vida e obra.
mem/lrg/hb