El Flaco é reverenciado todo dia 8 de fevereiro e sempre, em uma música que se multiplica e passa de geração em geração, em quem hoje ouve suas músicas em todos os lugares, recebido como uma lufada de ar fresco nestes tempos tão duros e difíceis.
Desde o dia anterior, milhares de mensagens se multiplicaram nas redes sociais em homenagem a um músico visceral, que marcou um antes e um depois no rock nacional e latino-americano.
“Autodidata e rastreador de melodias com grande sentido rítmico”, é como o jornalista Hernani Natale o lembra em nota divulgada na agência Télam, que destacou como Spinetta construiu um estilo pessoal marcado por sua musicalidade e originalidade.
Das várias homenagens, a revista Caras y Caretas fez uma edição especial para essa primeira década de sua morte, na qual participaram, entre outros, destacados escritores como María Seoane, Felipe Pigna, Alfredo Rosso, Diego Fischerman, Roque Casciero, Yumber Vera Rojas e Mariano del Mazo.
Hoje é mais um dia para relembrar o poeta do rock argentino, que entrou no Olimpo com peças carregadas de simbolismo e que, para muitos, cultivou a arte da canção com maestria única e a deixou encarnada em um punhado de canções essenciais como Rezo por vos, Muchacha ojos de papel, Todas las hojas son del viento ou Seguir viviendo sin tu amor.
Morreu aos 62 anos, em decorrência de uma complicação em sua saúde frágil, acometido por um câncer de pulmão, Spinetta ainda está vivo na Argentina através de sua música, nos pulôveres usados em todos os lugares por seus seguidores, especialmente muitos jovens, nos sonhos daqueles que vibram ao ouvi-lo repetidas vezes, sempre.
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