A União e toda a comunidade internacional devem responsabilizar a Frente pela agressão contra aquela região, disse o vice-primeiro-ministro etíope, Demeke Mekonen, em encontro com a representante especial do bloco europeu para o Chifre da África, Annette Weber.
Mekonnen comentou que o TPLF (sigla em inglês) “prejudicou as ações promovidas até agora pelo governo para levar ajuda humanitária a milhões de cidadãos e garantir a paz no norte do país”.
“Em vez de retribuir os esforços das autoridades federais, ele escolheu atacar a região de Afar novamente, matando e deslocando muitas pessoas e destruindo a infraestrutura”, disse ele.
Até agora, o governo etíope deu vários passos positivos para alcançar uma paz duradoura em todo o território e isso carece do devido reconhecimento por parte da organização, sublinhou o também ministro dos Negócios Estrangeiros.
Ele também pediu colaboração para promover assistência às pessoas afetadas pela seca severa em algumas áreas do país, incluindo a região de Ogaden e a zona sul do estado de Oromia.
Por sua vez, “a enviada especial agradeceu as medidas positivas que a liderança etíope tomou para dar uma chance à paz”, segundo um comunicado oficial.
Weber e Mekonnen, acrescenta o texto, também discutiram o trabalho da União Africana para alcançar a paz definitiva no chamado Chifre da África e garantir o sucesso da negociação entre Egito, Etiópia e Sudão para a Grande Barragem do Renascimento.
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