O presidente do país, Miguel Díaz-Canel, reconheceu “tantas mulheres cubanas que se dedicaram e continuam dedicando horas de insônia para resolver problemas através da ciência”, ao mesmo tempo em que enfatizou que 53% dos trabalhadores deste setor são atualmente mulheres.
Entretanto, “ainda temos um longo caminho a percorrer para tornar visível seu papel”, salientou o presidente, via Twitter, na data estabelecida pelas Nações Unidas em 2016, com o objetivo de contribuir para a realização de uma maior participação e destaque das mulheres no trabalho de pesquisa e inspirar as meninas.
A Ministra da Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, Alba Rosa Pérez, parabenizou todas as mulheres cubanas que trabalham no setor, “pesquisar, construir, inovar e transformar”, ao mesmo tempo em que transmitia seu respeito e reconhecimento às mulheres por suas contribuições para que “Cuba viva”, ela observou.
O Instituto de Cibernética, Matemática e Física da capital, juntamente com a Sociedade Cubana de Física, a Academia de Ciências e a Universidade de Havana estão organizando um painel virtual onde mulheres proeminentes ligadas ao campo contam suas histórias.
Outras organizações em todo o país organizam debates ou intercâmbios para discutir as satisfações, desafios, desafios e vicissitudes de ser uma mulher cientista nas condições atuais, tanto em Cuba como internacionalmente.
Quando o mundo marca o Dia das Mulheres e Meninas na Ciência com um chamado para reduzir a diferença de gênero, para a equidade e inclusão, Cuba apresenta indicadores favoráveis, tais como o fato de que 53% de todos os acadêmicos (mais de 86.000) são mulheres.
A representação da Organização das Nações Unidas em Havana lembrou que as mulheres constituem apenas 28% dos engenheiros do mundo, 33% dos que fazem pesquisa e 40% dos que se formam em ciência da computação.
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