As manifestações estão previstas em pelo menos 17 das 24 províncias do país, em diferentes momentos do dia, pois esse dia é o prazo de seis meses concedido pelo Tribunal Constitucional ao Executivo, para apresentar um relatório sobre o impacto orçamentário com vistas à equiparação salarial.
De acordo com Isabel Vargas, presidente da União Nacional de Educadores (UNE), a organização pediu a ação devido à falta de respostas do governo e da Assembleia Nacional.
Outros líderes da organização disseram que estão exigindo o cumprimento das disposições da constituição e da disposição geral da reforma do LOEI, que exige um aumento de cinco pontos percentuais no orçamento da educação.
Também alertaram que, com a aplicação da lei, todos os artigos da lei são garantidos e se referem a propostas apresentadas para financiar o setor.
Assim insistiram na necessidade de justiça, pois os salários dos professores foram congelados por anos, com o argumento de que há uma falta de fundos para aumentá-los, enquanto um aumento foi recentemente aprovado para a Polícia Nacional.
Por sua vez, a Federação de Estudantes Secundários do Equador anunciou seu apoio ao protesto.
“Estudantes de todo o país se juntam ao Dia da Mobilização em defesa da Educação, convocado pela UNE nacional”, eles enfatizaram em seus relatos da mídia social.
As exigências do sindicato também incluem questões como investimentos no setor e o pagamento de aposentados.
Entre julho e agosto, mais de 80 professores e estudantes entraram em greve de fome durante 32 dias em 13 das 24 províncias do país em favor de reformas no LOEI.
acl/scm/bm