O mundo inteiro acompanha o desenvolvimento dos acontecimentos na Rússia e na Ucrânia. Esperamos que esta questão seja resolvida pelos canais diplomáticos, disse o porta-voz do executivo helênico, Ionnis Ikonom, segundo o canal de televisão Skai.
Moscou rejeita a todo momento a campanha midiática orquestrada no Ocidente, especialmente nos Estados Unidos, para acusá-la de preparar uma invasão contra a Ucrânia, pela qual se referem, sem apresentar provas, a uma concentração de forças na fronteira com o país vizinho .
Washington também lançou um apelo a seus parceiros ocidentais para que evacuem seus cidadãos da Ucrânia diante de uma suposta iminência de ação militar da Rússia, cujas autoridades consideram tais versões absurdas, embora denunciem a preparação de provocações por Kiev.
Tomamos e tomaremos no futuro medidas para evitar perdas na ordem econômica, inclusive no que diz respeito ao gás, disse o porta-voz, ecoando especulações sobre as consequências econômicas de um conflito sobre a Ucrânia, algo que a Rússia nega em todos os momentos.
A mídia local comentou que a Ucrânia estava preocupada com a criação exagerada de um cenário catastrófico em seu ambiente pela imprensa e políticos do Ocidente que já causou uma fuga de capitais multimilionária.
O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, pediu na época para que Washington rebatesse os rumores sobre a suposta preparação de uma agressão por Moscou e exigiu mostrar evidências de que isso poderia acontecer na próxima semana, como dizem nos Estados Unidos.
No início de janeiro passado, a empresa de gás grega DEPA anunciou um contrato com o consórcio russo Gazprom sobre as condições de formação dos preços do gás natural este ano e até 2026, com descontos visíveis para o mercado nacional.
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