Em declarações na véspera, o presidente explicou que seu governo tem interesse em promover intercâmbios em energia, defesa e agricultura. Ele alertou que “o Brasil depende, em grande parte, de fertilizantes da Rússia e da Bielorrússia”.
Informou que durante a viagem a Moscou estará acompanhado do ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto Franca; da Defesa, Walter Souza Braga Netto; e Justiça, Anderson Torres.
Segundo a mídia daquele país, Bolsonaro terá conversas com Putin no dia 16 de fevereiro. Ele também espera se encontrar com o presidente da Duma Estatal (Câmara Baixa do Parlamento russo), Viacheslav Volodin.
Outra reunião prevista será com representantes do setor agroindustrial, incluindo produtores de fertilizantes, e do setor energético (energia nuclear e produção de gás).
Na quinta-feira passada, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, María Zajárova, afirmou que a visita da delegação brasileira incluirá o primeiro encontro entre os dois países no formato 2+2 (ministros das Relações Exteriores e da Defesa).
Os chefes de ambos os países analisarão seus vínculos com as Nações Unidas e seu Conselho de Segurança, o grupo BRICS e outras organizações e alianças internacionais.
De acordo com Zakharova, eles também “examinarão alguns aspectos da parceria estratégica russo-brasileira, incluindo o fortalecimento da cooperação bilateral no campo militar e técnico”.
jha/mml/sc