De acordo com dados fornecidos pela associação, que promove investimentos responsáveis e melhor comportamento corporativo, os 25 maiores bancos da região estiveram envolvidos em negócios de petróleo e gás no valor de 406 bilhões de dólares nos últimos cinco anos.
As instituições financeiras francesas contribuíram com pouco mais de US$ 130 bilhões, colocando-os entre os cinco maiores investidores, depois do HSBC e Barclays do Reino Unido, embora estes números sejam uma subestimação, pois os dados disponíveis publicamente entre estes 25 bancos e as 50 maiores empresas de hidrocarbonetos são apenas uma pequena parte do total.
Além disso, 24 dos 25 bancos analisados pela ShareAction fazem parte da Net Zero Banking Alliance, uma rede de bancos liderada pelas Nações Unidas empenhada em alinhar suas práticas e carteiras para alcançar a neutralidade de carbono até 2050.
A associação observou que embora os bancos tenham feito anúncios importantes sobre a retirada do financiamento do carvão, o mesmo não acontece com o petróleo e o gás, e pediu aos acionistas que insistissem nessa direção e fizessem com que essas práticas fossem mudadas.
Em 2021, a Agência Internacional de Energia apresentou um cenário para conter o aquecimento global a 1,5 graus Celsius, estimando que não deveriam ser lançados novos projetos de exploração ou exploração de petróleo e gás para atingir este objetivo.
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