Em entrevista coletiva, o diretor-geral de Assuntos Consulares e Cubanos Residentes no Exterior do Itamaraty, Ernesto Soberón, destacou que a inclusão dos nacionais neste debate democrático é coerente com o desejo de ampliar e diversificar os vínculos.
“A consulta popular confirma que nosso governo conta com as opiniões e propostas de todos os cubanos, dentro e fora do país, para contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade independente”, afirmou.
Ressaltou que essa aproximação é contínua e irreversível desde 1978, sob a liderança do líder histórico Fidel Castro, e os avanços no intercâmbio permitem atualmente o debate de diversos temas, levando em conta o respeito à soberania do país.
A participação no importante processo de desenvolvimento da sociedade cubana demonstra a continuidade da Revolução, afirmou Soberón.
Da mesma forma, insistiu que as contribuições dos compatriotas contribuirão para a criação coletiva de um Código que busca a unidade, o respeito à dignidade humana, a igualdade de todos os membros e a proteção dos mais vulneráveis.
De fevereiro a 30 de abril, o Estado caribenho submeterá à consulta uma minuta de um novo Código e, após essa análise, o Parlamento deverá aprovar uma nova versão, que será submetida a referendo popular.
Os cidadãos dentro e fora de Cuba poderão oferecer sua aprovação, discordância ou propostas de modificação do projeto de lei, e os residentes no exterior o farão através do portal web www.nacionyemigracion.cu.
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