Este indicador mantém a tendência de queda, devendo nas projeções para o ano ter crescido 4,2 por cento, enquanto a inflação subiu 5,6 por cento na sua taxa anual, indicou a entidade empresarial.
A maior representação corporativa da Itália, com mais de 700 mil empresas associadas, num artigo intitulado A economia não está “decolando”, apontou que o consumo mantém a sua recuperação positiva, mas ainda abaixo dos 11,7 por cento face a janeiro de 2020.
Considerou ainda que “neste momento pode-se dizer, sem medo de errar, que as entusiasmadas previsões económicas para 2022 foram, no mínimo, imprudentes”.
Ele também avaliou que, entre inflação, incerteza sobre a evolução da pandemia e, nas últimas semanas, temores de um conflito russo-ucraniano, os dados da última edição do Confcommercio Coyuntura indicam que as revisões em baixa dos indicadores continuam lentas, mas firmemente.
A matéria cita o diretor do Departamento de Estudos, Mariano Bella, para quem os números do primeiro bimestre tornam cada vez mais concreta a possibilidade de uma ampla revisão em baixa do crescimento para 2022, em relação ao que está previsto em documentos oficiais que valorizam 4,7 por cento.
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