A empresa realizará essas primeiras tarefas na região desértica do Atacama, a um custo de 15 milhões de dólares, para determinar se a exploração do mineral é viável ali, segundo a nota.
O início da prospecção em uma área próxima ao passo de São Francisco, na fronteira com a Argentina, continuará com a autorização de acesso ao território, enquanto a perfuração começará em março e terá duração de 10 meses.
“De acordo com os resultados nas concentrações de lítio dissolvido nas salmouras – acrescenta o texto – a empresa definirá se é ambiental e economicamente viável continuar as etapas seguintes do projeto”.
A avaliação foi confiada pelo Governo à Codelco e ao Ministério das Minas, de acordo com a Política Nacional de Lítio e Governação de Salinas, implementada em 2016.
Essa estratégia instrui a exploração do metal “através de parcerias público-privadas, considerando o respeito e cuidado com os eixos social, econômico e ambiental”, diz o comunicado.
A concepção do projeto e a elaboração de sua Declaração de Impacto Ambiental tiveram início em 2018 e obtiveram em novembro de 2020 a chamada Resolução de Qualificação Ambiental.
A exploração do lítio nos territórios estéreis do Atacama desencadeia uma disputa entre seus habitantes e as entidades a ele dedicadas, devido às grandes quantidades de água que sua extração requer.
A salina do Atacama, que se estende por mais de três mil quilômetros quadrados no deserto mais seco do planeta, é a principal fonte local desse mineral, usado para baterias de celulares, laptops e carros elétricos.
O Chile possui uma das maiores reservas mundiais de lítio, mineral com status legal semelhante ao dos hidrocarbonetos.
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