Com um investimento de cerca de 25 milhões de dólares, a fábrica da Quinta de Jugais dedica-se a fabricação de vários tipos de produtos de alta qualidade, indicou o diretor-geral da empresa proprietária do negócio, Paulo Rocha.

O ministro do Comércio e Indústria, Víctor Fernandes, explicou que é o oitavo complexo fabril de transformação de produtos de carne em território nacional, sem contar um número significativo de pequenas instalações locais.

Das oito grandes fábricas, cinco estão localizadas na província de Luanda e as restantes no Cuanza Sul, Huíla e Cabinda, com uma capacidade combinada de mais de 19.800 toneladas por ano e mais de 400 empregos diretos, disse o ministro.

Conforme lembrou, o Executivo está empenhado em promover a produção nacional, em particular a produção industrial, que inclui vários incentivos aos setores primários de forma a garantir as matérias-primas.

No período 2019-2022, Angola importou um total de 143.910 toneladas de produtos de carne no valor de 220 milhões de dólares, informou Fernandes, sublinhando a importância de substituir as compras no exterior de matérias-primas e produtos acabados.

Em escala nacional, considerou, há um alto potencial para a indústria da carne, considerando a criação de animais por famílias, cooperativas e grandes fazendas.

O desenvolvimento do setor pecuário é essencial em termos de segurança alimentar e nutricional para a população, disse o governante, que destacou ainda o apoio governamental à investigação sobre melhoramento genético do gado, alimentação, sanidade animal e introdução de melhores práticas de gestão do rebanho.

Na opinião do ministro, o fortalecimento da indústria nacional deve ajudar Angola a aproveitar melhor o potencial aberto pela implementação da zona de comércio livre continental africana.

Juntamente com vários membros do Executivo, Lourenço percorreu algumas zonas da “Quinta de Jugais”, em fase de inicial com a entrega ao mercado de produtos de porco e de aves.

Em declarações à imprensa, o presidente exortou o empresariado a promover investimentos ligados ao setor pecuário, de forma a conseguir uma maior utilização dos subprodutos, que, frisou, terá também um impacto positivo no ambiente, através da redução do desperdicio.

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