Em um comunicado conjunto, eles especificaram que mantêm sua vontade de continuar apoiando a região do Sahel, onde milhares de soldados estrangeiros foram destacados nos últimos anos em missões antiterroristas.
O presidente francês Emmanuel Macron organizou uma minicúpula de chefes de Estado na noite passada para tratar do assunto, em meio a tensões com o Mali.
A França vê a junta militar dominante como degradante e a acusa de se afastar da ordem democrática, provocando a expulsão do embaixador francês do país africano, que denunciou uma postura de interferência.
A retirada da operação antiterrorista Barkhane e da força Takuba europeia de Mali estava prevista há vários dias, e Macron fará declarações à imprensa hoje.
A França enviou tropas para a nação africana em 2013 para conter uma ofensiva jihadista e ativou a Operação Barkhane em 2014, com mais de 4.000 soldados destacados no Sahel, incluindo cerca de 2.400 em Mali.
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