Falando virtualmente na reunião do Grupo dos 20 Ministros das Finanças e Presidentes de Bancos Centrais em Jacarta, Guzmán disse que a solução global para enfrentar os desafios fiscais decorrentes da digitalização da economia é um passo importante na ação de enfrentar um dos piores problemas econômicos : a evasão fiscal.
Nesse sentido, explicou que o trabalho desenvolvido no desenvolvimento dos pormenores técnicos da solução será crucial para a sua eficácia e insistiu na necessidade de garantir a transparência na metodologia e na informação utilizada para avaliar o impacto fiscal da solução global.
Isto, disse, dará a certeza de que cada jurisdição terá uma ferramenta válida e atualizada para a referida avaliação, antes e durante a sua implementação.
Na sua intervenção, o ministro da Economia referiu-se às especificidades técnicas relacionadas com os compromissos de abstenção de medidas unilaterais e eventuais procedimentos de submissão a mecanismos obrigatórios e vinculativos de resolução de litígios ainda pendentes de definição.
Por outro lado, Guzmán aprofundou a questão dos ativos criptográficos e destacou que “concordamos com a importância de desenvolver uma estrutura de coleta de informações que garanta o pleno cumprimento das obrigações fiscais”.
Durante o encontro, os representantes do G-20 discutiram os desafios da arquitetura financeira internacional e destacaram em nota os avanços na revisão da política de sobretaxas do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O Grupo dos 20 também pediu ao FMI que estabeleça um Fundo Fiduciário de Resiliência e Sustentabilidade (RST) para as Reuniões de Primavera de 2022.
O G-20 é formado por 19 países mais a União Europeia. Os estados membros são: Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos.
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