“Estas são atividades pré-planejadas e organizadas destinadas a arrastar nossa nação para a violência e derramamento de sangue”, disse o funcionário durante uma reunião do gabinete de segurança, observou a Rádio Israel.

A rádio divulgou trechos dos acalorados debates em reunião realizada na semana passada.

O primeiro-ministro Naftali Bennett não respondeu às palavras de Horowitz durante a reunião, enquanto o ministro da Defesa, Benny Gantz, defendeu os colonos, enfatizou a fonte.

Horowitz, líder do partido de esquerda Meretz, exortou o Exército a agir com mais força.

O Centro de Informação Israelense para os Direitos Humanos nos Territórios Ocupados denunciou no mês passado que a violência dos colonos contra os palestinos é mais um método que Tel Aviv usa para controlar terras na Cisjordânia.

Eles realizam uma variedade de atos que incluem agressões físicas, atirar pedras, ameaças e assédios, danificar árvores e plantações, vandalizar carros, bloquear estradas e até disparar munição real, criticou a ONG.

Nas últimas semanas, aumentaram as críticas de setores árabes e da esquerda israelense aos ataques sistemáticos de colonos e à recusa do Exército em detê-los.

A questão foi reaberta há mais de um mês pela Segurança Pública, trabalhista Omer Barlev, que questionou duramente essas pessoas, apoiada tanto pelo chefe de governo, o ultranacionalista Naftali Bennett, quanto pela oposição de direita.

Em 24 de janeiro, um grupo de colonos atacou a cidade de Huwara, na Cisjordânia, destruindo mais de vinte carros e ferindo vários palestinos.

Eles atiraram pedras, quebraram carros e até feriram um menino de três anos. E as forças de ocupação? E o Exército? Eles não fizeram nada porque os colonos são outro braço do regime, disse a parlamentar israelense Aida Touma-Sliman no Twitter.

No início deste ano, o vice-chefe de economia Yair Golan, que era vice-chefe de gabinete das Forças de Defesa de Israel, chamou os colonos de subumanos. Embora tenha se retratado após sua qualificação, ele insistiu em suas críticas durante um diálogo com o Canal 12.

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