Segundo o líder do projeto, doutor em Ciências Biológicas Iraldo Bello, embora o produto tenha sido originalmente desenvolvido para tratar câncer de pele, ele tem potencial para se tornar uma alternativa terapêutica para doenças cerebrais e carcinomas renais.
No caso deste último, avalia-se a resposta dos pacientes nos graus três e quatro, embora haja evidências de que o medicamento prolonga a sobrevida do paciente, disse o especialista à Agência Cubana de Notícias.
Bello expressou sua confiança de que entre este ano e o próximo será obtido o registro sanitário para essas indicações no país.
Além dos ensaios clínicos realizados nas condições descritas, estão sendo estudados os resultados do medicamento em pessoas com câncer avançado de mama e cabeça e pescoço.
O heberferon, uma combinação de interferons alfa 2b e gama recombinantes, obteve seu registro em 2016 para o tratamento do carcinoma basocelular, o tumor de pele mais frequente e com alta incidência em escala global, explicou.
Também foi usado contra a Covid-19, pois foi incluído como primeira opção de tratamento no Protocolo de Ação Nacional estabelecido pelo Ministério da Saúde Pública e administrado a pacientes de alto risco, lactentes e gestantes, disse a fonte.
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