Na instalação nesta capital do Fórum Ministerial para a Cooperação na Região Indo-Pacífico, o também responsável pela Política de Segurança da organização de 27 Estados membros anunciou que a definição terá lugar no final da reunião, em reunião de emergência do Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros da UE.
Esta tarde o Conselho decidirá sobre as sanções a serem adotadas, porque devemos agir rapidamente, disse ele em um cenário de escalada de tensões em torno da Ucrânia, país do Leste Europeu usado como ponta de lança na cruzada ocidental contra Moscou, liderada pelos Estados Unidos.
De acordo com Borrell, as sanções serão acordadas por unanimidade na reunião a ser sediada pela França, presidente rotativo do Conselho da UE.
Ontem à noite, o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, assinou o decreto que reconhece a independência das autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk na região ucraniana de Donbass.
Entre os argumentos, o presidente mencionou o desinteresse da Ucrânia em concretizar os acordos de Minsk de 2014 e 2015, para buscar uma solução negociada para os confrontos entre Kiev e os territórios rebeldes.
O conflito no leste da Ucrânia é uma das consequências do golpe de 2014 naquele país, uma manobra apoiada pelo Ocidente que incluiu uma campanha anti-russa das novas autoridades em Kiev.
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