Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, enfatizou que as medidas punitivas “nunca foram eficazes na solução de problemas” e questionou o papel dos Estados Unidos por trás da escalada de atritos.
Ela considerou irresponsável e antiético acusar outros de não ajudarem a acalmar as tensões enquanto “adicionam lenha ao fogo” com ações como o envio de armas dos EUA para a Ucrânia.
A porta-voz reiterou a posição da China a favor do diálogo e das negociações apenas entre a Rússia e a Ucrânia, pedindo a todas as partes envolvidas que levem em consideração as preocupações umas das outras e se comprometam a preservar a paz e a estabilidade na região.
Estados Unidos, Japão, Austrália e outros países anunciaram sanções financeiras, comerciais e de viagens contra a Rússia, depois que seu presidente Vladimir Putin reconheceu a independência de Donetsk e Lugansk, assinou acordos de amizade, cooperação e assistência mútua com Denis Pushilin e Leonid Pásechnik, os respectivos líderes desses territórios, e garantiu que Moscou ajudará a garantir a paz na área.
Além de apelar à calma, a China insiste em respeitar a Carta da ONU e implementar os Acordos de Minsk, pois é um texto aprovado pelo Conselho de Segurança e reconhecido por todas as partes.
Diante da deterioração da situação na Ucrânia, sua embaixada em Kiev recomendou que os cidadãos e empresas chinesas com sede no país tenham extrema cautela pessoal.
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