Tóquio, 23 fev (Prensa Latina) Entre as cores frias da capital japonesa, destaca-se hoje a Torre de Tóquio pintada de vermelho e branco, feita de quase quatro mil toneladas de aço que compõem a estrutura que se tornou símbolo da cidade desde 1958.
O edifício, com cerca de 333 metros de altura, deve sua existência ao famoso empresário e jornalista japonês Hisakichi Maeda, que vislumbrou na Torre de Tóquio boas oportunidades para explorar a fotografia aérea, além de favorecer a transmissão de sinais de rádio e televisão na região de Kantō.
Como presidente da empresa proprietária da futura instalação, Maeda confiou seu sonho ao arquiteto Tachu Naito.
Este último projetou a armadura no estilo quase idêntico da Torre Eiffel em Paris, mas nove metros mais alta que o marco parisiense, com suportes capazes de resistir a fortes terremotos ou tufões.
Quando a torre foi inaugurada em meados do século 20, toda a nação celebrou o feito como um símbolo da recuperação pós-guerra e do avanço econômico.
A obras foi concluída em apenas 18 meses, resultado coletivo de um povo que está sempre olhando para o futuro e renascendo das cinzas.
A Torre de Tóquio é uma das principais atrações turísticas da capital. Mesmo em meio à pandemia de Covid-19, centenas de pessoas chegam ao seu local no distrito de Minato todos os dias.
Através de suas diversas galerias, o local oferece experiências imersivas, divertidas, curiosas e até provocativas.
A atmosfera dentro da torre mede detalhes simples como a beleza dos elementos decorativos ou o significado de objetos comuns, incluindo uma bola de beisebol cuja origem misteriosa gerou múltiplas lendas.
Atraído pela ideia romântica de contemplar a vida cosmopolita de Tóquio a seus pés, o visitante empreende a subida em direção aos mirantes.
A viagem é um deleite para os sentidos pela mistura de hospitalidade, sons agradáveis, luzes e impressionantes vistas de 360 graus da cidade.
A partir das plataformas de observação e graças ao apoio dos guias, é fácil localizar outros edifícios emblemáticos como a Skytree (a mais alta do país) ou a Baía de Tóquio com a sua icónica ponte.
Do ponto de vista de um pássaro, você pode ver as rodovias, os cursos d’água, os novos andaimes de uma cidade que não para de crescer, onde concreto e vidro se harmonizam com a madeira dos inúmeros templos, santuários e outras construções ligadas à tradição.
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