O pessoal da missão diplomática naquele país está bem e mantém contato com os residentes cubanos, como parte da assistência consular, confirmou a Chancelaria em mensagem postada no Twitter.
Em 24 de fevereiro, a Federação Russa iniciou uma operação militar especial a pedido das repúblicas populares de Donest e Lugansk, que estavam sitiadas pelo exército ucraniano.
Na véspera, Gisela García, diretora da Europa e Canadá do Minrex, manteve uma reunião com o encarregado de negócios da Embaixada da Ucrânia em Havana, na qual transmitiu a posição cubana de uma solução pacífica e negociada para o conflito e lamentou as perdas humanas.
A diplomata informou no Twitter que na troca também se referiu à posição histórica de Cuba de denunciar a expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em direção às fronteiras da Rússia como uma ameaça à segurança global.
Em 22 de fevereiro, o Ministério das Relações Exteriores de Cuba emitiu um comunicado no qual defendia uma solução diplomática para o conflito e pedia a preservação da paz e segurança internacionais, ao mesmo tempo em que alertava sobre o perigo da expansão da aliança atlântica em direção às fronteiras da Federação Russa.
O texto instava os Estados Unidos e a OTAN a lidar com realismo e seriedade com as exigências de garantias de segurança russas.
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