O legislador ucraniano publicou em sua página do Facebook que Kiev precisa analisar o impacto para o país e seus cidadãos das iniciativas que poderiam ser apresentadas para acabar com as hostilidades entre os dois países na reunião de segunda-feira na cidade de Gopel, na Bielorrússia.
O Presidente ucraniano Vladimir Zelensky disse que não acreditava que as conversações com Moscou seriam bem-sucedidas, enquanto o Ministro das Relações Exteriores Dmitry Kuleba disse que a delegação ucraniana ouviria a posição russa e daria sua opinião.
A Rússia lançou uma operação militar em 24 de fevereiro na região autônoma de Donbass, na Ucrânia, depois que as autoridades das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk (DPR) e de Lugansk (LPR) pediram ajuda para repelir a agressão de Kiev.
Anteriormente, Moscou reconheceu a independência e soberania de ambos os territórios e assinou tratados de amizade, cooperação e assistência mútua com seus líderes, incluindo o estabelecimento de relações diplomáticas e assistência militar.
O presidente russo Vladimir Putin, em discurso televisionado, disse que o objetivo da operação é proteger o povo do Donbass dos abusos e genocídios cometidos por Kiev nos últimos oito anos e “desmilitarizar” a Ucrânia.
De acordo com o Ministério da Defesa russo, os ataques visam à infraestrutura militar, instalações de defesa aérea, aeródromos e aviação militar e enfatizaram que a população civil da Ucrânia não está sob ameaça.
O governo ucraniano rompeu as relações diplomáticas com Moscou, decretou a lei marcial no país, pediu ajuda financeira e humanitária da comunidade internacional e exigiu sanções e “isolar a Rússia por todos os meios e formatos”.
Putin disse que a Rússia não pretende ocupar o território ucraniano, mas defender o direito do povo ucraniano à autodeterminação.
Ele reiterou que Moscou não pode permitir que Kiev adquira armas nucleares e se militarize ainda mais, o que é um perigo para a segurança do país, e disse que a expansão contínua da OTAN para o leste era inaceitável.
jf/mml/vmc