Três reuniões foram organizadas para este primeiro dia, duas na província do Cuanza Norte e uma em Luanda, disse à Prensa Latina Enrique Santaelena, secretário da comissão eleitoral circunscrita especial que lidera o processo aqui.
Com a participação de médicos, enfermeiros, técnicos de laboratório e outros especialistas em saúde, o evento na capital funcionará como uma montagem piloto; ou seja, limitou-se o funcionário, a extrair experiências úteis para implantar este “importante exercício cívico” durante o mês de março.
No Cuanza Norte, anunciou, a análise vai começar hoje com uma brigada médica que trabalha em Kamabatela, a principal cidade do município de Ambaca, e com um grupo de construtores localizados no município de Golungo Alto. Conforme indicou, cerca de dois mil membros da missão de Estado do seu país poderão dar o seu parecer sobre o projeto de lei, realizando 52 reuniões em diferentes territórios angolanos.
“Esperamos, comentou, que os participantes expressem livremente suas opiniões, conforme solicitado pela Assembleia Nacional (Parlamento) de nosso país, cujos deputados reconsiderarão a questão assim que a consulta terminar.”
Para a comissão eleitoral especial instalada em Angola, significa “uma grande responsabilidade”, disse o governante, ao considerar a tarefa de registar e transmitir todos os critérios.
Segundo o governo da nação caribenha, os julgamentos dos cidadãos serão levados em consideração para preparar uma nova versão da proposta legal, que oportunamente será submetida a um referendo popular nas urnas.
No nosso caso, explicou Santaelena, temos um sistema de comunicação pronto para recolher o fluxo de dados da consulta aos colaboradores, que prestam serviços em 151 dos 164 municípios deste país da África subsariana, nas áreas da saúde, construção e educação, fundamentalmente.
Como questão essencial, referiu, “desenhamos reuniões à medida”, de acordo com a disponibilidade de instalações e a estrita observância do protocolo higiênico-sanitário devido à pandemia de Covid-19.
Desta forma, na província do Bié poderemos agrupar cerca de 100 compatriotas num único local, e no Cuanza Norte, devido à localização em comunidades remotas, haverá intercâmbios com menos de 10 participantes, exemplificou.
Por meio de seu perfil no Twitter, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, ratificou o propósito de alcançar “um texto melhor” entre todos, que qualificou de emancipatório por seu caráter inclusivo e humanista.
A iniciativa legal “toca todos os aspectos sensíveis relacionados à nossa vida familiar e é um projeto de construção socialista”, resumiu o presidente.
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