Durante uma reunião em Genebra com Peter Maurer, presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Al Maliki detalhou os recentes ataques em Tel Aviv e pediu a esse órgão que se interesse pelos milhares de prisioneiros palestinos mantidos em prisões israelenses.

A agência oficial de notícias Wafa especificou que o diálogo ocorreu à margem do 49º período ordinário de sessões do Conselho de Direitos Humanos, que está sendo realizado naquela cidade suíça.

O chanceler condenou as contínuas infrações da potência ocupante, que incluem prisões arbitrárias e uma estratégia de colonização.

Al Maliki falou de maneira semelhante durante uma reunião com Guy Ryder, diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho.

O responsável exortou aquele órgão a colaborar para pôr fim às violações a que são diariamente expostos os trabalhadores palestinianos, às quais apelou à aplicação de convenções internacionais de trabalho.

O chefe da diplomacia palestina também conversou com a secretária-geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), Rebecca Greenspan.

Al Maliki reconheceu os esforços da Unctad para documentar os custos econômicos da ocupação.

Durante a sua permanência em Genebra, o ministro reuniu-se separadamente com os seus homólogos de Timor-Leste, Adeliza Albertina Javier Magno; da Argentina, Santiago Cafiero, e de Luxemburgo, Jean Asselborn.

Em seu discurso há dois dias perante o Conselho, o ministro das Relações Exteriores palestino criticou a duplicidade de critérios que prevalece no mundo ao denunciar a manipulação dos direitos humanos e das normas internacionais, como evidenciado pelas políticas em relação a Israel.

A realidade de milhões de vítimas de violações flagrantes dos direitos humanos continua a se deteriorar, a justiça lhes é negada, enquanto a cultura da impunidade está cada vez mais arraigada, disse ele.

A este respeito, lamentou que “a responsabilização é clamada com veemência quando é politicamente conveniente e é combatida com tanto fervor quando o culpado é politicamente favorecido”.

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