O ministro das Relações Exteriores do país asiático, Wang Yi, anunciou na segunda-feira durante uma conversa telefônica com seu colega somali, Abdisaid Muse Ali, e nesta quarta-feira a representação chinesa aqui reafirmou.
A assistência é uma ação prática no sentido de implementar a Perspectiva sobre a Paz e o Desenvolvimento no Chifre Africano, uma iniciativa apresentada pelas autoridades chinesas no início do ano.
Seu principal objetivo, segundo Yi, é colaborar com os governos da região, sem interferir em seus assuntos, “para enfrentar conjuntamente os tríplices desafios de segurança, desenvolvimento e governança, e alcançar paz duradoura, estabilidade, desenvolvimento e prosperidade”.
Para fortalecer a comunicação e coordenação com os países e promover a implementação deste projeto, a China nomeou na semana passada um enviado especial para os assuntos da área e começará a trabalhar em breve, acrescentou.
O chamado Chifre Africano está sofrendo uma das piores secas em pelo menos 40 anos. Na Etiópia, Quênia e Somália, três nações da região, supostamente enfrentam insegurança alimentar cerca de 14 milhões de cidadãos, dos quais cerca de 5,5 milhões são crianças.
Essa região da África Oriental, uma das mais pobres do mundo, é composta pela Etiópia, Somália, Djibuti e Eritreia, embora algumas fontes também incluam o Quênia, Sudão, Sudão do Sul e Uganda.
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