Obras de 11 artistas de Holguín compõem esta ação artística que representa uma “variedade geracional e ideo-estética” e nos convida a refletir sobre questões históricas, filosóficas, ambientais e humanas.
Segundo o site digital da União de Escritores e Artistas de Cuba, a exposição se baseia na “analogia da coexistência de imaginários temporários e busca de alternativas, como propõe o evento cubano de arte contemporânea”.
Segundo a crítica, nas peças “as metáforas que cercam o enterro como lendas, mitos e fábulas são válidas (…) cultura”.
A exposição reúne peças de diferentes formatos ligadas às novas tecnologias, ao uso de meios comuns e tradicionais das artes visuais, performance; bem como materiais diversos e alternativos.
Os artistas Jorge Hidalgo, Luis Silva, Ramiro Ricardo, Ronald Guillén, José Emilio Leyva, Freddy García, Dagoberto Driggs, Alexander Hernández, Alejandro Ortiz, Lidisbelis Carmenate e Cristian Escalona convergem no projeto.
Como parte da iniciativa, foi realizada uma jornada teórica para discutir o desenvolvimento da arte e da cultura na sociedade cubana contemporânea e o sepultamento de artigos será realizado em um cofre que preservará as obras de arte até sua abertura em 2041.
Até 24 de março de 2022, acontece a segunda experiência do maior evento de artes visuais do país caribenho, que se chama “La Habana de la Bienal” e convida projetos comunitários de renome e outras iniciativas artísticas.
Segundo o diretor da presente edição, Nelson Ramírez de Arellano, o evento continua sendo “um sucesso da cultura cubana, capaz de mudar a forma como a arte de Cuba e do resto dos países do Terceiro Mundo é apresentada internacionalmente”. .
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