Essas medidas, todas descritas como ilegais pelo Kremlin, fazem parte das sanções aplicadas a Moscou por suas operações militares na Ucrânia, às quais se soma a companhia de navegação alemã Hapag-Lloyd, que também confirmou a suspensão das reservas na Rússia, informou o Site do Mundo Marítimo.
Além disso, os países da União Europeia (UE) estudam a possibilidade de proibir a entrada de navios russos nos portos do bloco, o que aumentaria a paralisação do tráfego aéreo, segundo autoridades do executivo comunitário, decisão que tornaria ainda mais embarques comerciais mais difíceis da Rússia.
Na última segunda-feira, o Reino Unido resolveu negar a entrada nas docas britânicas a todos os navios de propriedade russa que sejam operados, controlados, fretados, registrados ou sob a bandeira daquela nação, enquanto o Canadá informou que fará o mesmo no final desta semana depois de proibir as importações de petróleo bruto russo.
Reportagens da imprensa indicaram que a UE está trabalhando em mais sanções e medidas adicionais, que na opinião de observadores podem afetar a Rússia proporcionalmente muito mais do que as próprias economias do bloco.
A interrupção do transporte na área de conflito é agravada porque pelo menos 22 navios-tanque estão presos no Estreito de Kerch, um importante via fluvial controlada por Moscou, de acordo com rastreadores marítimos, enquanto os ancoradouros estão fechados.
No caso das companhias aéreas, elas já enfrentam bloqueios potencialmente prolongados de corredores de voos entre o Oriente e o Ocidente depois que a UE e a Rússia proibiram o espaço aéreo em ambas as direções, uma ação que o presidente dos Estados Unidos também anunciou para seu país. Biden na noite de terça-feira.
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