Na reunião na capital, o presidente reafirmou que o maior ator econômico da nação caribenha é a empresa estatal socialista e lembrou que uma das principais tarefas é manter o diálogo com o sistema produtivo.
O chefe de estado também insistiu na necessidade de substituir as importações e promover o desenvolvimento local, de acordo com a conta da presidência no Twitter.
Comentou que os programas, macroprogramas e projetos incorporavam conhecimento e levavam em conta como o mundo está se saindo para desenvolver indicadores para medir resultados.
Díaz-Canel defendeu o estabelecimento de um projeto para o setor que contemplasse a participação e o controle popular, enquanto pedia apoio para as últimas 63 medidas aprovadas pelo governo para impulsionar a produção agrícola e eliminar obstáculos.
Também denunciou a intensificação do bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra a maior ilha das Antilhas, que hoje marca a realidade cubana.
“Vai ser um ano difícil e, por esta razão, devemos defender o controle da pandemia da Covid-19, porque isso significa que estamos caminhando para uma nova normalidade”, observou o presidente.
Neste contexto, ele destacou que tudo o que é feito deve ser feito a partir de uma abordagem socialista e marxista, consciente da persistência do bloqueio, e insistiu na aplicação do que ele chamou de “resistência criativa”.
“O que Cuba tem feito é um feito, em meio à pandemia, com seus cientistas e pessoal de saúde: temos sido o país que vacinou mais rapidamente e com a maior população imunizada com um cronograma completo de vacinação”, disse Díaz-Canel.
Durante a avaliação dos resultados de 2021, foi destacado que o MPE está focado na transformação de sua estrutura, com maior peso sobre a estratégica.
O chefe do Ministério, Alejandro Gil, apresentou os objetivos da economia cubana para 2022 e assinalou que o país está na segunda etapa de implementação do Plano Nacional de Desenvolvimento, que se estenderá até 2026.
Especificou que a estratégia para o avanço da nação foi reforçada com 258 novas medidas, a serem implementadas a curto prazo, e disse que “este ano deveria ser um ano de avanço e abalo do empreendimento estatal”.
O vice-primeiro ministro Ricardo Cabrisas observou que há entidades que não aproveitam todas as possibilidades oferecidas pelo governo para avançar em direção a uma maior autonomia, e apelou para o progresso no aprofundamento das decisões tomadas.
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