A equipe disse em uma declaração que “não considera possível e apropriado permanecer neste momento” na capital chinesa e planeja voltar para casa em breve.
No entanto, disse que se reservava o direito de proteger os direitos e interesses dos atletas perante os órgãos esportivos e judiciais, em resposta à decisão do Comitê Paraolímpico Internacional (CPI) de proibi-los de participar da competição, que abre esta noite.
O CPI informou ontem sobre a exclusão dos atletas russos e bielorussos, citando tensões crescentes nos vilarejos onde os participantes estão hospedados no evento global, assim como ameaças de vários países de não competir.
“Nas últimas 12 horas um número esmagador de membros nos contatou (…) Eles nos disseram que se não reconsiderássemos nossa decisão, então haveria sérias consequências para os Jogos Paraolímpicos de Inverno de Beijing 2022”, disse Parsons.
Argumentou que embora o comitê seja guiado pelo princípio de não misturar política com esporte, eles tinham que prosseguir com a medida para garantir a segurança dos atletas, pois a situação nas aldeias se tornava “insustentável”.
Lamentou que, como resultado, a participação de 83 atletas seria afetada, mas enfatizou que se eles permanecessem em Beijing 2022, aqueles de outros países se retirariam e comprometeriam o evento.
Esta decisão foi uma inversão da decisão anunciada na quarta-feira pelo CPR sobre a participação do Comitê Paraolímpico Russo e de Belarus como neutros no evento chinês.
Os Paraolímpicos de Beijing 2022 correrão de 4 a 13 de março e estava prevista a participação de 736 atletas de 48 delegações de todo o mundo em seis esportes diferentes: esqui alpino, biatlo, esqui de fundo, hóquei no gelo, snowboard e curling em cadeira de rodas.
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