O rally, chamado Super Segunda-feira Feminista, foi convocado pela Coordenadora 8M e pela Brigada Laura Rodig como parte dos esforços para tornar visível a desigualdade de gênero.
Outro objetivo é rejeitar as políticas do atual governo, como afirmou Bárbara Miel, delegada do Comitê de Direitos Humanos da Coordenadora, que exigiu liberdade para todos os presos políticos da explosão social de 2019.
A manifestação faz parte das atividades do dia 8 de março e acontece quatro dias antes da posse de um novo governo, onde, pela primeira vez na história do Chile, as mulheres serão a maioria.
Um comício está previsto para amanhã na praça central Baquedano ou Plaza de la Dignidad sob o slogan “Vamos pela vida que nos devem”.
Demonstrações similares serão realizadas em Valparaíso, Antofagasta, O’Higgins, Los Ríos, Ñuble, Los Lagos e Magallanes.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas, as mulheres chilenas têm menos participação do que os homens no mercado de trabalho, sua renda é menor e na agricultura a maioria delas ocupam empregos temporários.
De acordo com a última Pesquisa de Renda Suplementar, as mulheres ganhavam 20,4% menos do que os homens em 2020.
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