Em vigor desde 1º de setembro do ano passado, esta iniciativa entregou em 2021 empréstimos de 1,427 bilhões de pesos, 79% dos 1,800 bilhões (75 milhões de dólares) com os quais começou.
Da mesma forma, está incluído nas 63 medidas aprovadas pelo Governo com o objetivo de satisfazer as demandas não atendidas de produtos agrícolas.
O diretor-geral de Economia do Ministério da Agricultura, Alexis Rodríguez, disse à Prensa Latina que a Banca de Fomento constitui uma das ações mais transcendentais para estimular os produtores rurais, apoiando-os com capital de giro e para investimentos.
Explicando a situação atual do setor, ele assegurou que o que mais atinge é a falta de insumos básicos e tecnologias para ser eficiente, o que afeta negativamente os rendimentos por área cultivada, ainda muito abaixo dos níveis exigidos.
Rodríguez avaliou como positivos os primeiros resultados desse passo decisivo na agricultura cubana para estimular as linhas prioritárias: carne suína, bovina, arroz, banana, goiaba e mandioca, e recentemente foram adicionados feijão, batata, lavouras protegidas, gado miúdo e cana-de-açúcar.
Sublinhou que entre as suas vantagens estão as baixas taxas de juro, 1,5 por cento para empréstimos à produção e dois por cento para investimento, implementados pela primeira vez no país com tetos muito baixos.
O diretor explicou que outra prerrogativa é que o agricultor assume apenas 50% da taxa de juros e 50% do prêmio do seguro, o que economiza despesas financeiras.
Inclui também a facilidade de que com esta opção não são exigidas garantias bancárias como em outros créditos, além da imediatez com que são operadas, desde que não ultrapassem um dia para sua solicitação, avaliação e aprovação da concessão.
A par destas facilidades, estão em vigor outros créditos que também favorecem o desenvolvimento de várias culturas, pecuária e gado equídeo com prazos de reembolso acessíveis e taxas de juro baixas, acrescentou.
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