Segundo o conselheiro governamental Carlos Jijón, a portaria a ser assinada pelo Presidente Guillermo Lasso inclui algumas modificações à resolução atual sobre o assunto.
Entre as mudanças está que as crianças receberão a ajuda a partir do momento em que o processo de investigação do feminicídio começar e não após a sentença ter sido proferida contra o assassino, como é atualmente o caso.
Até agora, pouco mais de 611.000 dólares em bônus foram pagos aos filhos das vítimas, e com a reforma, isto poderia aumentar para cerca de 664.000 este ano.
Dados oficiais revelam que dos 684 órfãos de feminicídios, apenas 121 recebem assistência econômica.
O pagamento é entre 20 e 54% do salário básico unificado, dependendo do número de crianças deixadas para trás pela mãe assassinada.
De acordo com a Procuradoria Geral, de 2014 a outubro de 2021, foram registrados 506 feminicídios no Equador, um número que, na opinião das fundações e organizações de mulheres, é maior.
As estatísticas deste ano indicam que, até 27 de fevereiro do ano passado, o número de mulheres declaradas mortas como resultado de feminicídio subiu para 44.
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