Em um comunicado, ele disse que essa força política e seus membros estão lutando por um mundo multipolar governado por regras de coexistência pacífica, cooperação e equidade entre estados e grupos regionais.
A este respeito, ela exigia a proibição de invasões de outros países, bem como bloqueios econômicos contra estados e povos.
Apontou que o conceito estratégico da OTAN, dominado pelos interesses do grande capital transnacional e do governo dos EUA, é agressivo e dirigido contra a Rússia e seus acordos econômicos, de infraestrutura e de defesa com a República Popular da China, Vietnã, Irã e Índia.
Acrescentou que o AUKUS (um novo acordo militar entre Austrália, Estados Unidos e Grã-Bretanha que foi anunciado publicamente em 15 de setembro de 2021 para a região Indo-Pacífico) procura fechar o cerco das bases norte-americanas contra a Rússia, o Oriente Médio e o mundo eurasiático.
Ressaltou que o intervencionismo militar anda de mãos dadas com sanções econômicas como punição do imperialismo aos povos e Estados independentes.
“Os Estados Unidos tomam a decisão de aproximar seu arsenal militar das fronteiras da Rússia através da OTAN, violando a neutralidade da Ucrânia ao usar o regime nazista-fascista para levar a ameaça do uso de seus mísseis nucleares aos limites”, disse ele.
Enquanto isso, a União Europeia atua como cúmplice na facilitação do posicionamento da OTAN, disse o Partido Comunista Colombiano, lembrando que ao longo dos anos não foi capaz de construir uma base forte para a segurança na região.
Tal segurança teria obviamente que incluir a Rússia, para honrar a memória de cerca de 27 milhões de mortos, o preço que a União Soviética pagou para se libertar e a Europa do jugo nazista, enfatizou.
“A histeria anti-russa é parte do estado de guerra que o imperialismo precisa para tentar superar sua decadência econômica, política e moral através da chantagem da guerra nuclear”, disse.
O Partido Comunista Colombiano exigiu a libertação dos jovens comunistas presos pelo regime fantoche da Ucrânia e observou que “o Estado colombiano deve se separar definitivamente da OTAN e renunciar à ridícula falsa verdade de que estamos sob ameaça da Rússia e da Venezuela”.
O coletivo expressou seu apoio à eliminação das armas atômicas e defendeu meios pacíficos e diplomáticos de resolução de conflitos internacionais e a busca de um destino comum para a humanidade.
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