De acordo com a portaria, nos ambientes fechados do território, a obrigatoriedade do uso de proteção facial deve permanecer em vigor.
A liberação e decisão final sobre máscaras nas escolas deve ser anunciada nesta quarta-feira pelo governador João Doria em entrevista coletiva.
O Centro de Contingência Covid-19 concorda com o endosso e argumentou que as taxas pandêmicas diminuíram significativamente na divisão territorial, com cerca de 46,6 milhões de habitantes.
A prefeitura de São Paulo alega em documento que, neste momento, o cenário epidemiológico resulta em queda significativa no número de pacientes com o patógeno nas últimas semanas.
Da mesma forma, acrescenta que “os indicadores assistenciais apresentam as menores taxas de ocupação de leitos em unidades de terapia intensiva e enfermagem desde 2020”.
Entre as recomendações sugeridas nas considerações finais do comunicado de 29 páginas está a isenção do uso de máscaras ao ar livre e em ambientes abertos.
Da mesma forma, continuar com as medidas de precaução não farmacológicas (como higienização das mãos e uso de máscaras em locais fechados) e intensificar a vacinação da dose de reforço na população adulta.
Em 4 de maio de 2020, iniciou-se a obrigatoriedade do uso de máscaras no transporte público da Grande São Paulo. Na mesma semana, no dia 7, o acessório passou a ser obrigatório em todo o estado e passou a fazer parte da rotina de todos. Agora, a medida será revista.
Tal debate surgiu em um momento em que a eliminação da obrigatoriedade das máscaras está sendo discutida em muitos lugares.
A partir desta terça-feira, a cidade do Rio de Janeiro deixou de exigir máscaras em espaços fechados.
Os estados de Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Maranhão e Rio revogaram a medida de uso de proteção facial em espaços abertos, assim como o Distrito Federal.
Nas demais divisões -Rio Grande do Sul e Santa Catarina- as crianças são livres para usá-lo mesmo em estabelecimentos de ensino.
Até o momento, o Brasil acumulou 652.829 mortes e 29.138.362 infecções desde a chegada do vírus Sars-Cov-2 em fevereiro de 2020.
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