Segundo o deputado Libre Rasel Tomé, a decisão está nas mãos do executivo, que é responsável pela política internacional e é composto também pelos indicados presidenciais Salvador Nasralla, Doris Gutiérrez e Renato Florentino Pineda.
O congressista lembrou um esforço semelhante empreendido pelo ex-presidente Manuel Zelaya, no cargo de 2006 a 2009, quando fez baixar os preços dos combustíveis, graças a acordos com o bloco regional, e advertiu que o conflito entre a Ucrânia e a Rússia estava aumentando os custos dos combustíveis.
Após o golpe de Estado contra Zelaya, o líder bolivariano Hugo Chávez propôs ao ex-líder hondurenho, em 2010, que presidisse o Conselho Político da Petrocaribe, uma iniciativa de cooperação energética promovida pela nação sul-americana.
Em seu discurso de aceitação, o político centro-americano referiu-se a seus objetivos imediatos como o fortalecimento dos processos democráticos do continente e a proteção das democracias da América Latina e do Caribe, através da ajuda a todos os países.
Sob o acordo de energia, em vigor desde junho de 2005, a Venezuela fornece combustível aos parceiros da iniciativa através de condições preferenciais, empréstimos a longo prazo e a opção de pagamento parcial com serviços ou bens, e constrói refinarias, oleodutos e usinas hidrelétricas.
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