Diante das medidas punitivas de Washington e de outros países, o alto funcionário destacou que as autoridades russas estão tomando medidas sistemáticas, sérias e bem pensadas para estabilizar a situação econômica da nação.
Em resposta a outra pergunta de jornalistas, o chefe do escritório de imprensa do Kremlin disse que a Rússia espera que a situação com os laboratórios biológicos dos EUA na Ucrânia seja resolvida porque o mundo inteiro estará interessado em saber o que eles estavam fazendo lá.
“Esta questão é, é claro, muito importante. E provavelmente é importante para o mundo inteiro. Esperemos que seja possível lidar com aquelas instituições que funcionaram no território da Ucrânia e cuja operação foi realizada por especialistas norte-americanos”, disse ele.
Quando perguntado sobre o possível fornecimento de caças poloneses MiG-29 a Kiev, Peskov apontou que as forças ucranianas já foram advertidas sobre a possibilidade de utilizar aeródromos militares estrangeiros, o que, em sua opinião, seria um cenário indesejável e potencialmente perigoso.
O porta-voz presidencial russo enfatizou que seu país está interessado em realizar novas rodadas de conversações com a Ucrânia assim que a contraparte estiver pronta.
Também considerou muito importante para o processo de negociação entre Moscou e Kiev a reunião de quinta-feira do Ministro das Relações Exteriores russo Sergey Lavrov e do Ministro das Relações Exteriores ucraniano Dmitry Kuleba, na cidade turca de Antalya.
A Rússia lançou uma operação militar na Ucrânia em 24 de fevereiro após as autoridades das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) terem pedido ajuda para repelir a crescente agressão de Kiev.
Anteriormente, Moscou reconheceu a independência e soberania de ambos os territórios e assinou tratados de amizade, cooperação e assistência mútua com seus líderes, incluindo o estabelecimento de relações diplomáticas e assistência militar.
O presidente russo Vladimir Putin, em um discurso para informar sobre o lançamento da operação, disse que o objetivo era proteger o povo de Donbass dos abusos e genocídio de Kiev nos últimos oito anos e “desmilitarizar” a Ucrânia.
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