Segundo a Presidência francesa, os três líderes realizaram uma conversa telefônica, na qual Macron e Scholz insistiram que uma solução para a crise deve resultar das negociações entre Moscou e Kiev.
Também exigiram um cessar-fogo imediato de Putin, o Palácio Elysee acrescentou sobre o diálogo, que ocorreu em um dia em que os ministros das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, e da Ucrânia, Dmitry Kuleba, se encontraram na cidade turca de Antalya.
A França e a Alemanha mantiveram sua aproximação com Moscou na busca de uma solução diplomática para as hostilidades, mas ao mesmo tempo se envolveram ativamente nas sanções impostas pelo Ocidente à Rússia e no anúncio do embarque de armas para a Ucrânia, onde o Kremlin iniciou operações militares em 24 de fevereiro.
O gigante eurasiático lançou a ação militar depois de denunciar que seu vizinho está atacando as autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Luhansk, que afirmava precisar ser protegida depois de reconhecer sua independência.
A Rússia também enfatizou seu direito à autodefesa diante do objetivo do Ocidente de usar a Ucrânia como ponta de lança para uma maior expansão da OTAN na Europa Oriental.
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