Em sua conta no Twitter, Al Sheikh destacou seu encontro ontem à noite com o chefe da diplomacia israelense, o segundo entre os dois políticos em menos de dois meses.
O funcionário também enfatizou durante a reunião a importância de interromper as medidas unilaterais israelenses que impedem uma solução. Ambos já mantinham contato no dia 23 de janeiro para tratar também dessas questões e das relações bilaterais.
Em dezembro passado, o presidente palestino Mahmoud Abbas se encontrou com o ministro da Defesa, Benny Gantz, durante uma visita a Israel, a primeira em 12 anos. Apesar desses contatos, a situação se deteriorou nos últimos meses na Faixa de Gaza e na Cisjordânia devido ao aumento dos ataques de colonos judeus e militares israelenses.
De acordo com a ONG israelense B’Tselem, as forças de Tel Aviv mataram 313 palestinos em 2021, incluindo 71 menores, o que representa o número mais alto desde 2014. Soma-se a isso o fato de que o primeiro-ministro Naftali Bennett se recusou publicamente a voltar à mesa de negociações ou a se reunir com os líderes da Autoridade Nacional Palestina.
Conhecidos por sua proximidade com os colonos, Bennett e seu partido Yamina se opõem ao diálogo ou à criação de um Estado palestino, como exige a comunidade internacional. Precisamente, Egito, Jordânia e Palestina instaram Israel no dia anterior a retomar as negociações com este último governo para alcançar uma paz justa e equitativa.
Durante uma reunião à margem da 157ª sessão ordinária do Conselho da Liga Árabe, os ministros das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shoukry; da Jordânia, Ayman Al-Safadi, e da Palestina, Riad Maliki, analisaram os últimos acontecimentos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
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