Desse número, mais de 193.000 refugiados vêm das autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk (DPR) e Lugansk (LPR), onde em 18 de fevereiro as autoridades desses territórios pediram uma evacuação devido ao aumento dos bombardeios pelas forças de segurança. Kiev.
Segundo a fonte da agência de notícias TASS, mais de 50 mil dessas pessoas são cidadãos russos, outros são da RPD, RPL, Ucrânia e outros estados.
Ele explicou que a maioria deles não precisou de ajuda com acomodação, enquanto mais de 18.700 estão em centros de acolhimento temporários implantados pelas autoridades russas em 30 regiões do país.
A Rússia iniciou uma operação militar na Ucrânia em 24 de fevereiro, depois que as autoridades do RPD e do RPL solicitaram ajuda para repelir o aumento da agressão de Kiev.
Anteriormente, Moscou reconheceu a independência e soberania de ambos os territórios e assinou tratados de amizade, cooperação e assistência mútua com seus líderes, que incluíam o estabelecimento de relações diplomáticas e ajuda militar.
O presidente russo, Vladimir Putin, em um discurso para informar sobre o início da operação, afirmou que o objetivo é proteger a população de Donbass dos abusos e genocídio de Kiev durante os últimos oito anos e “desmilitarizar” a Ucrânia.
De acordo com o Ministério da Defesa russo, os ataques não são direcionados à população ou cidades ucranianas, mas contra seus alvos militares e infraestrutura.
jcm/mml/mmd