Ainda ontem, quase sete mil deslocados ucranianos chegaram ao território francês, de acordo com relatórios da polícia de fronteira, para os quais o diretor da unidade interministerial de crise (CIC), Joseph Zimet, anunciou que estão se preparando “para volumes que provavelmente serão muito mais importante nos próximos dias ou semanas”, disse ele.
“Temos que nos antecipar para estarmos preparados para receber 50 mil, talvez 100 mil refugiados”, acrescentou, e para isso é preciso “preparar, planear, organizar, regular o sistema e já identificar as capacidades de alojamento” para o seu acolhimento.
Segundo a ministra da Cidadania, Marlene Schiappa, os primeiros deslocados foram os que já tinham familiares em França, mas para as fases seguintes “terão de ser desenvolvidas novas abordagens, um enorme planeamento”, declarou. Por seu lado, o ministro do Interior, Gérald Darmanin, assegurou ontem que “tanto em França como noutros lugares, estamos a aumentar a nossa capacidade de acolhimento, que é muito superior à que tínhamos até agora”.
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