Durante um ato que incluiu recitações de poesias e histórias, os presentes destacaram a importância da língua árabe como incubadora e preservadora de valores, história e pensamento.
A Universidade de Damasco fez muitas contribuições para proteger e preservar o árabe como língua materna e o consagrou em seus currículos, inclusive sendo a única universidade que ensina medicina na língua árabe, disse a vice-chanceler para assuntos científicos Maysa Al-Seyoufi.
Enquanto o reitor do Instituto Superior de Línguas, Ali Laham, afirmou que a conferência deste ano é dedicada ao uso da tecnologia para a aprendizagem multilingue e os desafios e oportunidades que isso implica.
O árabe é uma língua rica, renovável e jovem que possui características únicas em seu sistema filológico e morfológico, bem como em seu rico vocabulário e estrutura, e ainda é capaz de absorver as conquistas da civilização global nos níveis cultural e tecnológico, disse Laham.
Por sua vez, a chefe do Departamento de Língua Árabe do referido Instituto, Noor Al-Huda Hanawi, disse que esta língua tem sido, ao longo dos séculos, um pilar comum e um elo que encarna a riqueza da existência humana.
O árabe influenciou, direta ou indiretamente, muitas outras línguas, principalmente as de países muçulmanos, além de influenciar línguas europeias como espanhol, português e italiano, explicou.
O Dia Internacional da Língua Materna foi aprovado na Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em 1999.
O árabe é uma das línguas mais faladas no mundo e é a língua materna de mais de 467 milhões de pessoas, sendo reconhecida como língua oficial por 27 países.
jcm/fm/glmv