Tomamos nota das aspirações europeístas da Ucrânia e, enquanto aguardamos a posição da Comissão Europeia, fortaleceremos imediatamente nossos laços para ajudá-la nessa direção, atestou um comunicado, no contexto do segundo dia de uma cúpula extraordinária da UE organizada pela França.
Na abertura do fórum de dois dias no Palácio de Versalhes no dia anterior, os líderes do bloco de 27 membros, incluindo o anfitrião Emmanuel Macron, descartaram a rápida adesão de Kiev.
Não devemos abrir um procedimento de adesão para um “país em guerra”, mas também não podemos fechar a porta para ele e dizer “nunca”, seria injusto, disse Macron.
A cúpula da antiga residência real, localizada a cerca de 17 quilômetros da capital, está centrada na crise na Ucrânia, onde a Rússia iniciou uma operação militar a 24 de fevereiro, após denunciar a agressão de Kiev contra as autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Luhansk, cuja independência Moscou reconheceu.
Além das discussões de adesão, a UE está abordando questões como o impacto humanitário, a ajuda econômica e militar e a independência energética do bloco, em particular o gás russo, em uma atmosfera de clara hostilidade em relação a Moscou.
Neste sentido, o Conselho Europeu e os líderes participantes ameaçaram novas sanções contra a Rússia e exigiram um cessar-fogo.
A reunião de chefes de Estado e de governo foi convocada pela França em sua qualidade de presidente rotativo do Conselho da UE.
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