Panamá, 12 mar (Prensa Latina) O início do ano letivo de 2022 presencial e várias manifestações em defesa das demandas sociais se destacam na semana de notícias que termina hoje no Panamá.
As salas de aula de 3.102 escolas receberam mais de 950.000 alunos dos diferentes níveis de ensino na última segunda-feira, com o desafio de atendimento presencial, bem como novas medidas de biossegurança após dois anos da pandemia de Covid-19.
De acordo com a Ministra da Educação Maruja Gorday, será dada atenção especial aos alunos que chegam à terceira série do ensino fundamental, e também àqueles que iniciam a educação pré-universitária.
Ela explicou que as classes de alta qualidade também devem ser garantidas nas comunidades indígenas.
Nos últimos sete dias, também foi noticiado que o chefe de Estado, Laurentino Cortizo, aproveitou os eventos centrais de 8 de março para promover projetos como o novo Ministério da Mulher, uma iniciativa destinada a fortalecer o empoderamento daquelas que desempenham um papel decisivo na sociedade, disse ela.
Falando no Primeiro Fórum Regional “Mulheres de Impacto”, organizado pela Fundação Podemos e pela Assembleia Nacional (Parlamento), o presidente disse que a nova pasta de seu gabinete será uma adaptação das estruturas e recursos que significam o atual Instituto Nacional da Mulher.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, no Parque Belisario Porras da capital, ativistas femininas e deputados independentes promoveram uma marcha maciça à Assembleia Nacional (legislatura) para exigir justiça nos casos de uma menor grávida e alegações de esterilizações forçadas de povos indígenas da região de Ngabe Bugle.
Uma investigação paralela está sendo realizada pelo escritório do Ombudsman, Eduardo Leblanc.
Na opinião do Ombudsman, se as esterilizações forçadas forem verdadeiras, é um passo atrás para o país.
Por sua vez, o secretário geral da Confederação Nacional da Unidade Sindical Independente (Conusi), Marcos Andrade, disse à Prensa Latina que haverá uma greve nacional dentro de 20 dias se novas negociações com a Câmara Panamenha da Construção (Capac) sobre aumentos salariais não prosperarem, com o objetivo de melhorar as condições dos trabalhadores.
A Capac não está reagindo adequadamente à redução significativa do poder de compra dos trabalhadores diante do aumento do custo de vida e da cesta básica de bens, devido à inflação, primeiro com a Covid-19 e agora agravada como resultado da guerra entre a Ucrânia e a Rússia, explicou o líder sindical.
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