Em declarações à Prensa Latina, a Embaixadora Anette Chao informou que os temas mais debatidos foram a adoção de menores, o reconhecimento da autonomia progressiva de crianças e adolescentes e a obrigação de prestar atendimento a pessoas vulneráveis.
Conforme explicou, 20 compatriotas participaram da análise, incluindo um jovem de 16 anos, Oscar Ortiz, que está exercendo seus direitos de eleitor pela primeira vez, após atingir a idade estabelecida na Ilha.
Em 1º de março, o chanceler Bruno Rodríguez anunciou, por meio de sua conta no Twitter, que 125 comissões eleitorais de distrito garantiriam os preparativos e o desenvolvimento de 1.160 reuniões nas missões estaduais de seu país no exterior.
No caso de Gana, indicou Chao, foram planejadas três reuniões com os membros da representação estatal, que considerou uma “oportunidade importante” para contribuir para o desenho de uma norma jurídica capaz de refletir a realidade da sociedade cubana atual, sua inclusão natureza e humanista.
Da mesma forma, lembrou que o Ministério das Relações Exteriores disponibilizou uma seção no site da Nação e Emigração que permite que cubanos residentes no exterior participem da consulta.
O portal www.nacionyemigracion.cu dá acesso a um modelo para envio de comentários e propostas sobre a proposta legal, disse.
De acordo com informações oficiais, a análise do projeto durará até 30 de abril, para dar lugar à reelaboração do texto levando em consideração as opiniões das pessoas.
A Assembleia Nacional do Poder Popular (parlamento cubano) deve discutir e aprovar a futura versão do projeto do Código da Família para depois submetê-lo a um referendo nas urnas.
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