De acordo com o relatório, o número de deslocados internos aumentou sem precedentes em 2016 e 2018 e 2021 também foi um dos piores anos para o povo afegão, informou a agência de notícias Khaama Press.
Segundo a fonte, um total de 1,3 milhão de pessoas foram deslocadas internamente apenas em 2021 no Afeganistão.
Além disso, a investigação da OIM descobriu que mais de 4 milhões de pessoas deixaram o Afeganistão durante os últimos 11 anos.
A OIM reconheceu que conflitos crescentes e problemas econômicos são as principais razões pelas quais as pessoas deixam o Afeganistão, com a maioria cruzando as fronteiras para países vizinhos.
Isso ocorreu quando o Ministério afegão de Refugiados e Retornados anunciou recentemente que mais de 500.000 de afegãos retornaram de outros países, especialmente Paquistão e Irã.
Desde a ascensão do movimento Talibã ao poder em Cabul, o Afeganistão precisa urgentemente de ajuda internacional.
O grupo armado fundamentalista islâmico radical assumiu o controle do país da Ásia Central em agosto de 2021, enquanto os Estados Unidos e a OTAN retiraram retumbantemente suas tropas após 20 anos de intervenção, deixando milhares de civis mortos.
A desastrosa ocupação militar norte-americana, que custou ao contribuinte norte-americano mais de 2 bilhões de dólares, segundo cálculos da Brown University, deixou 38 milhões de afegãos em meio a uma grave crise humanitária.
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