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Continuam aumentos de preços no Uruguai

Continuam aumentos de preços no Uruguai

Montevidéu, 14 mar (Prensa Latina) O preço da farinha subiu hoje 8% no Uruguai e, consequentemente, o do pão diário, numa sucessão de aumentos, enquanto os trabalhadores reclamam da perda de salários e do poder aquisitivo dos aposentados.

Há três dias foi a vez do litro de leite e, desde janeiro, a carne, ovos e legumes subiram até 25 por cento, com alguns dos preços dos legumes variando de 20 a 44 por cento, aos quais se acrescentou o aumento dos custos de transporte e educação, tanto para o material escolar quanto para as mensalidades.

Para os aumentos de preços nas padarias, o governo argumentou que a Rússia e a Ucrânia respondem por 30% das exportações mundiais de trigo, e que a guerra foi, portanto, transmitida aos moinhos e ao consumidor.

Mas a explicação do Ministro da Pecuária, Fernando Mattos, sobre o aumento dos preços da carne para um aumento incomportável de 25% a mais para as famílias de baixa renda, foi menos convincente para o Sindicato dos Fornecedores, que exigiu um preço protetor.

O funcionário defendeu a lógica neoliberal de refletir internamente que “a demanda internacional está determinando um aumento, e o embarque de mercadorias de todos os cortes de carne”. Por outro lado, o presidente da Frente Ampla, Fernando Pereira, descreveu o governo como “aquele que tem as desculpas” porque antes da guerra aumentou os preços dos combustíveis em 30%.

Ele disse que chegou a hora de dizer que há uma escassez no Uruguai porque não houve uma política de preços adequada e, sobretudo, porque há um furacão do comércio que favorece alguns uruguaios que concentraram três bilhões de dólares em bancos uruguaios e no exterior.

Ele contrastou que as pessoas vão à mercearia e descobrem que os produtos duplicaram de preço, os abatedouros têm lucros recorde, mas as pessoas que vivem do trabalho ou da aposentadoria não podem ter acesso à carne.

Também do governo eles disseram que não baixariam os salários e as pensões e os baixaram dois anos seguidos, acrescentou, e “hoje os professores, policiais, trabalhadores auxiliares, trabalhadores de empresas públicas ganham 18 dias a menos do que ganhavam em 2019”.

jf/hr/vmc

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