“O campo (de batalha) e a diplomacia são os componentes do poder que a República Islâmica aplica judiciosa e proporcionalmente para defender (seus) interesses e segurança nacional”, escreveu o alto funcionário no Twitter.
Nessa rede social, Shamjani promoveu os rótulos “diálogos de Viena”, para se referir à diplomacia exercida por Teerã no acordo nuclear, e “punição ao regime sionista”, após o ataque com mísseis contra centros israelenses em Erbil, no Curdistão iraquiano.
O Corpo de Guardas da Revolução Islâmica do Irã (CGRI) reivindicou ontem a responsabilidade pela ação com foguetes de alta precisão contra as instalações de treinamento da agência de espionagem israelense (Mossad) em Erbil.
“Os sionistas foram punidos com 10 mísseis de precisão iranianos da classe Fateh, incluindo o Fateh 110”, confirmou uma fonte familiarizada com o assunto à agência de notícias local Tasnim.
Segundo essa fonte, os projéteis atingiram um ponto de concentração de um número considerável de sionistas, pelo que existe uma grande possibilidade de que a ofensiva tenha deixado um grande número de mortos, ainda desaparecidos.
Shamjani lembrou que as experiências dos anos desde a vitória da Revolução Islâmica (1979) mostraram à nação iraniana que “a dependência do Oriente e do Ocidente não garante seus direitos e segurança”, disse o canal de televisão Hispantv.
O CGRI, por meio de um comunicado, negou relatos ocidentais que aludissem a um suposto impacto dos mísseis em áreas próximas ao consulado dos EUA em Erbil.
O país dos persas, além disso, defendeu seu direito inerente de responder e defender-se contra tais crimes, conforme o artigo 51 da Carta da Organização das Nações Unidas no momento que julgar conveniente.
jf/ynr/ls