Franco, militante do Partido Socialismo e Liberdade; e seu motorista Anderson Gomes, foram mortos em uma área central do Rio de Janeiro na noite de 14 de março de 2018.
“Faz quatro anos desde o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. Um crime brutal e político. Ainda não sabemos quem são os perpetradores. Continuamos a exigir justiça! As lutas de Marielle não foram em vão”, Lula postou em seu perfil no Twitter.
Embora as forças policiais tenham prendido os perpetradores do crime em 2019, eles não conhecem os mestres, embora suspeitem de antigos oficiais públicos Cristiano Girão e Domingos Brazão.
O ex-ministro da Educação e candidato presidencial brasileiro de 2018, Fernando Haddad, também se pronunciou a favor de encontrar os responsáveis pelo duplo assassinato e descreveu como fascistas aqueles que se vangloriam do resultado do crime.
“O assassinato de uma conselheira e ativista de direitos civis, Marielle Franco, teve um autor intelectual. Quatro anos depois, o nome da pessoa que pediu os tiros na cara, da maneira mais covarde possível, não foi revelado. Os fascistas comemoram. Que nojo”, ele tweeted.
Na semana passada, o deputado federal Daniel Silveira e o representante estadual do Rio de Janeiro Rodrigo Amorim, ambos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, posaram para uma foto com a placa quebrada de Franco.
O site de notícias brasil247.com lembra que não é a primeira vez que ambos os políticos são fotografados no site.
Em memória de Franco e Gomes, familiares e amigos se reunirão nas escadarias da Prefeitura do Rio de Janeiro e organizarão uma missa na igreja de Nossa Senhora da Candelária, localizada na mesma cidade.
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